Amor Igual: uma conversa sobre casamento gay
Amor igual é amor normal. Para ser estilo de vida, amor precisa ser apenas e tão-somente amor. É um manifesto bastante simples, que muitos teimam em complicar porque ainda não compreendem o amor na diversidade humana. Casamento gay, para mim, se chama apenas “casamento”, assim como beijo gay deveria se chamar apenas “beijo”.
O meu desejo é que aqueles que ainda não se sentem confortáveis com o amor alheio apenas evoluam em direção a um estado de espírito onde sua alma se sinta feliz diante de todos, todos os amores.
Talvez você seja de origem japonesa, ou italiana. Talvez seja espírita, muçulmano, evangélico. Eu poderia chutar que você gosta de homens, mas talvez eu me engane e, na verdade, você goste de mulheres. Será que você é de direita? Ou de esquerda? Existem boas chances de você ser negro, ou quem sabe índio. Ah, e pode ser que você tenha cabelos bem compridos e unhas curtas!
Somos tão diferentes, todos nós! E isso é uma coisa sobretudo boa: considerando a beleza da diversidade humana, eu posso até tentar brincar adivinhar cada uma das suas características, mas a única que realmente importa eu não vou errar: se você está lendo isso, certamente você é uma pessoa.
Um ser humano. Alguém capaz de amar.
O amor é capaz de conectar pessoas, mantê-las aquecidas e suprimir suas diferenças. É universal, existe em todos os povos, é inerente a sermos gente.
Desde que seja entre dois adultos capazes de consentir, não existe amor que pode e amor que não pode. Ainda que fosse entre um terráqueo e um marciano, amor é amor! É bom, todo mundo merece, o mundo precisa.
Ame mais, ame muito – e isso inclui não se importar com a maneira com que outros amam seus amores, porque o amor é um bem em si. Casamento gay ou hétero, aqui na Rito a gente sempre celebrar o amor.
Para ilustrar, Love Has No Labels nos lembra de que, embora diversos por fora, por dentro somos todos iguais. Amor igual, amor normal. E ponto.
Vale o play.